26 novembro 2006

Peter Pan

Era uma vez um grupo de crianças inglesas, daquelas bem tradicionais e chatinhas da Europa. Um dia a mãe mandou os engraçadinhos dormirem e eles resolveram desobedecer e ficar acordados até tarde contando histórias.

Foi quando inesperadamente surgiu pela janela um carinha com síndrome de Michael Jackson com umas roupinhas ridículas e justinhas verde-limão, um tal de Peter, que quando não estava à procura de novas criancinhas para serem suas amigas, cuidava de sua padaria, sendo mais conhecido como Peter Pão.

Ele chegou já se apresentando e puxando assunto com a gurizada, quando resolveu chamar uma amiga sua, Aviãozinho, ou melhor, Sininho que trouxe um pó que iria fazer as crianças “voarem”.

Só pra variar as crianças experimentaram o pó e ficaram doidonas, pedindo mais. Peter que não era bobo nem nada, falou que elas teriam que pagar as próximas doses ou teriam que ir com ele para uma tal de “Terra do Nunca” para ganhar mais supostamente de graça.

Como as crianças já tinham gasto toda a mesada que tinham juntado a vida inteira comprando um Playstation 2 e uma fita original na semana anterior e não podiam mais viver sem o pó, seguiram o Pedófilo, ops!, Peter.

Com alguns documentos falsos, foi fácil sair das barbas da dura polícia inglesa e ir parar numa terra de muito samba e carnaval, onde NUNCA iriam ser procurados, NUNCA iriam ser presos, NUNCA iriam ser incomodados e assim por diante.

Eles até que viveram bem por alguns meses em uma safadeza sem tamanho, mas um belo dia, a polícia brasileira que estava no encalço de um grande ladrão de galinhas local, encontrou o covil de Peter por acaso e teve que tomar uma providência: Desceu o pau no safado e mandou os meninos de volta para a casa de sua avó, uma tal de Rainha Elizabeth II.

Peter resolveu mudar de vida depois da surra. Encontrou-se com a religião e resolveu virar padre católico nos EUA, mas isso já é outra história...

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