13 setembro 2005

Desenvolvimento

Para apenas viver não é necessário muito além de satisfazer as necessidades básicas tais como moradia ou alimentação. Agora, o homem não deve se contentar com este limitado apenas viver, é preciso possuir mais amplos horizontes, que distem deste ponto inicial e nos guiem para um progresso seguro e igualitário.
Infelizmente é difícil desenvolver qualquer estudo mais profundo e distante do mínimo, sabendo que muitos necessitam de ajuda para poder satisfazer este ínfimo e que destes, uma grande parte não recebe ou tem esperanças de receber ajuda.
Chega a ser cômico se não fosse tão trágico travar eternas batalhas pela delimitação dos limites entre o “ser” e o “dever-ser” enquanto uma parte considerável da população de nosso país “é” faminta e imagina que “deve ser” bom não passar fome.
Essa fome, é claro, não se limita à fome de alimentos, se expande para a fome de saber, diversão, segurança, carinho humano, entre outras. É lícito que nunca será possível exterminar todas as fomes do mundo, o que na realidade é algo bom, pois se o homem houvesse saciado sua fome por conhecimento nas primeiras refeições, ainda estaria se alimentando nas primeiras cavernas pré-históricas, mas se ao menos se pudesse garantir este mínimo a todos, já seria um grande avanço.
O Estado deveria fornecer uma educação de base qualificada aos seus estudantes, antes de mais nada, garantindo assim futuros profissionais qualificados para o mercado de trabalho. Deveria criar a necessidade de empregados nos mais diversos setores para assim garantir uma maior movimentação da economia, em um eterno ciclo de melhora financeira que conduziria a um progresso nacional certo e independente da ajuda dos países centrais.
Mas não o faz...
Está na hora de nós, representantes da sociedade civil, arregaçarmos as mangas e passar a suprir esta necessidade, antes que seja mais tarde, porque tarde já foi a muito tempo atrás.

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